31 de janeiro de 2013 | 02h03
Atualmente, Teixeira segue dando aulas na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e o filho, agora com 24 anos, dá aulas em uma ONG e termina Engenharia de Produção na Escola Politécnica.
Passado tanto tempo, o professor faz questão de dizer que não agiu sozinho e que o salvamento do filho teve a colaboração de toda a família: da filha, que gritou para avisar que o irmão estava na boca do crocodilo, e da mulher, que se aproximou do bicho, assustando-o e fazendo-o soltar a criança. "Não fui eu quem abriu a mandíbula com força, como foi dito na época", diz, recusando qualquer título de herói.
Alexandre quebrou duas costelas e teve hemorragia nos pulmões, mas hoje vive sem sequelas. O incidente serviu para unir ainda mais a família, segundo Teixeira. Ficou, no entanto, um resquício daquele passeio de férias. "Alexandre ganhou um apelido entre os amigos, virou o 'Jaca', de jacaré. E eu sou sempre obrigado a contar a história." / WILLIAM CARDOSO
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