14 de janeiro de 2011 | 00h00
Os bombeiros enfrentam dificuldades para chegar à área - por esse motivo, o número de mortos não é exato. Também não é certo o número de desabrigados. A princípio, seriam 300 pessoas desalojadas e 200 desabrigadas.
Em Sumidouro, como nas cidades vizinhas, começou a chover na segunda-feira. Mas no município, localizado em um vale, o problema não foi o índice pluviométrico, mas a enxurrada vinda de Teresópolis e Nova Friburgo.
"A chuva não foi tão forte, mas estamos abaixo de (Nova) Friburgo e Teresópolis. O rio subiu 5,2 metros, o que nunca havia sido visto antes, sequer pelos moradores mais antigos", afirmou Allan Alencar, assessor jurídico da prefeitura de Sumidouro.
Ele disse ainda que o prefeito da cidade, Juarez Gonçalves Corguinha (PMDB), só conseguiu alcançar a área atingida para providenciar assistência aos moradores depois de percorrer 32 quilômetros em uma motocicleta, por vias cobertas de lama, e caminhar pelo menos outros 5 quilômetros para conseguir transpor um morro. As estradas entre Sumidouro e Campinas estão interditadas por causa da queda de barreiras.
A 175 km da capital fluminense e com cerca de 15 mil habitantes, Sumidouro tem a maior cachoeira do Estado do Rio, a Cascata Conde d"Eu, que atrai turismo à região. É também produtora de frutas e legumes.
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