14 de janeiro de 2012 | 03h01
Após conhecer a instalação do chamado Ecoponto na Avenida Vicente Rao e ver que se tratava de lixo e entulho por toda parte, tentei impedir a instalação de um na Avenida Roberto Marinho, projeto do vereador Gilberto Natalini. Fiquei preocupada com o quanto tudo isso atrairia de roedores e insetos rasteiros e o quanto prejudicaria os munícipes que residem ou trabalham nas redondezas. Marquei uma entrevista com o vereador, mas de nada adiantou. Ele quis me convencer que o tal ponto era bom para a comunidade. O Ecoponto da Roberto Marinho foi finalmente ativado e só agora os moradores se deram conta da "grandiosidade" da iniciativa de Natalini. Hoje a situação está igual ou pior que a da Vicente Rao. A retirada não é feita todos os dias e o lixo se amontoa, pois o descarte não para.
ANNIE LAUFER PINIS / SÃO PAULO
A Secretaria Municipal de Serviços, por meio do Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), informa que notificou o consórcio responsável pelo Ecoponto Água Espraiada - unidade da Av. Roberto Marinho - para a devida remoção dos resíduos e para que mantenha o local limpo. O novo modelo de limpeza pública prevê que os consórcios que fazem a limpeza também cuidarão dos Ecopontos. Esses pontos contribuem para a diminuição do despejo de lixo em vias públicas,
A leitora discorda: Se as providências foram tomadas e o consórcio responsável, notificado, como explicar a quantidade de lixo vista nas fotos tiradas por mim no dia 9/1? O que dizer diante de tal evidência? É um desrespeito ser obrigada a conviver com o lixo e ver também a minha moradia ser depreciada no mercado imobiliário.
ESQUINA PERIGOSA
Acidentes frequentes
Moro num prédio que fica na esquina das Ruas Caiubi e Monte Alegre, em Perdizes. Essa esquina é o fim da íngreme ladeira da Caiubi e por isso tem a preferência para os veículos que sobem por ela. Mas os carros que circulam pela Monte Alegre não obedecem à sinalização de pare, resultando em batidas semanais. Em 3/12, pela segunda vez um carro entrou no jardim do prédio e só parou ao bater na parede lateral. Se houvesse alguém na calçada, teria morrido. Peço que a CET faça vistoria e tome providências para tornar a esquina mais segura, antes que ocorra uma tragédia.
NADIA LOPES
/ SÃO PAULO
A CET informa que vistoriou o local e elaborou projeto de sinalização para a Rua Monte Alegre com a Caiubi, que prevê a instalação de mais uma placa de parada obrigatória, pintura de faixa dupla amarela e implantação de tachões e proibição de estacionamento próximo ao cruzamento. Estudos técnicos indicam que não é preciso instalar semáforo piscante no local, pois a Monte Alegre não apresenta dificuldade de visibilidade e possui baixo fluxo veicular.
A leitora avalia: Ao contrário do que disse a CET, o fluxo de veículos na Rua Monte Alegre é alto, por causa dos estabelecimentos de ensino do bairro. Quando será implantado tal projeto? A reivindicação já é feita há mais de 20 anos. Dia 7/1 houve outro acidente na esquina envolvendo três carros.
PARQUE DO IBIRAPUERA
Falta de segurança
No dia 20/12 minha bicicleta foi furtada no Parque do Ibirapuera, por volta das 21h30, quando uma multidão assistia às luzes de Natal e outra fazia exercícios. Registrei Boletim de Ocorrência (B.O.) e enviei e-mail ao prefeito, pedindo providências. Há tempos vou de bicicleta ao parque e a amarro com cadeado num bicicletário ao lado da lanchonete da Praça da Paz. Dessa vez, ao voltar para apanhá-la, ela não estava mais lá. Um senhor relatou que fora furtado no dia 13/12, no mesmo local. O que assusta é que houve rescisão do contrato com a empresa que cuidava da segurança do parque pela Prefeitura, sem que outra licitação fosse feita. O policiamento passou a ser feito pela Guarda Civil Metropolitana (CGM). Mas após o furto não encontrei, em 30 minutos, ninguém da CGM.
ARTHUR ZEGER
/ SÃO PAULO
A Guarda Civil Metropolitana não respondeu.
O leitor comenta: Não recebi, igualmente, resposta da GCM. Protocolei em 6/1 pedido de indenização à diretoria do Parque Ibirapuera. Em reportagem de um site sobre o roubo de minha bicicleta, a GCM disse que "atua no Parque do Ibirapuera com mais de 120 profissionais, que se revezam 24 horas em ações com efetivo a pé, bases comunitárias móveis, viaturas, motos e bicicletas". Entretanto, essa informação é mentirosa; basta ir ao parque para notar que não existe nada mais do que dois carros e duas motos, e poucos guardas para fazer o monitoramento.
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