
15 de junho de 2013 | 02h01
Isso também explicaria o apoio aos manifestantes mesmo após os atos de vandalismo das noites anteriores. Na ocupação da reitoria da USP, em 2011, a maioria da população foi contra porque era uma causa interna, que não cativou quem não estudava lá.
O sucesso do protesto se deve também à estratégia de ação. Ao confrontar a ordem pública colocando barricadas em chamas nas ruas, espera-se uma reação da polícia. E, quando essa reação é desproporcional, "baderneiros"deixam essa condição e passam a ser vistos pelo prisma da causa: dos que lutam por uma cidade justa.
* É cientista política do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap)
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