26 de novembro de 2013 | 02h06
O caso, divulgado nessa segunda-feira, 25, pelo jornal Folha de S. Paulo, foi julgado pela Terceira Turma do STJ no dia 19. O padre José Cipriano da Silva confessou o crime, mas a ação penal continua em andamento desde 2004, já que o réu discute se era incapaz quando violentou a criança. A vítima foi abusada na Casa Paroquial de São Tomé, norte do Paraná.
A condenação de R$ 100 mil foi dividida pela Justiça paranaense entre a diocese e o padre de forma solidária - ou seja, a Igreja paga tudo se o réu não tiver o dinheiro disponível.
A relatora, a ministra Nancy Adrighi, considerou que há vínculo de subordinação entre o padre e a Mitra, o que gera a responsabilidade solidária. O advogado da diocese, Hugo Cysneiros, disse que deve recorrer. "Ele agiu fora do ambiente sacerdotal", disse. "Tão logo surgiram os primeiros boatos, ele foi excluído das atividades e obrigado a deixar a Igreja."
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