SÃO PAULO - A SPMar informou, por meio de nota, que “o bom andamento das obras está diretamente vinculado à liberação dos projetos e das licenças de passagem por parte de órgãos públicos e de outras concessionárias”. A empresa alegou também que, no último trecho da construção, “além da demora na emissão das licenças ambientais”, houve “um impacto maior por causa do tempo decorrido para a obtenção da aprovação do projeto de entroncamento com a Via Dutra”.
De acordo com a SPMar, “o referido projeto só foi validado em outubro de 2014, 15 meses após o previsto, o que inviabilizou a entrega nos prazos inicialmente estabelecidos”.
A concessionária também informou que o ramal final do Trecho Leste “já está com 92% do pavimento feito”.
O texto afirmou que a SPMar é “a maior prejudicada pela não entrada em operação da via”, pois só começará a ser remunerada com o funcionamento dos pedágios do Trecho Leste - que só podem passar a operar com a inauguração completa.
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) informou que o “valor da multa pelo atraso na segunda etapa” do Trecho Leste “ainda não foi calculado, o que deve ocorrer somente após a entrega”. Até agora, a SPMar já foi autuada em cerca de R$ 54 milhões “pelo atraso na entrega da primeira etapa do empreendimento”. Além disso, outra multa de R$ 5 milhões, referente a atrasos na entrega de projetos, foi aplicada em setembro. “Dezenas de notificações” também foram aplicadas à SPMar, que resultaram “em outras multas que somam R$ 251 mil”.