05 de agosto de 2011 | 00h00
A Prefeitura de São Paulo lançou ontem o edital de terceirização da iluminação pública da cidade. A concorrência, que prevê contratação de uma empresa para cuidar do serviço pelos próximos três anos, estava suspensa desde fevereiro a pedido do Tribunal de Contas do Município (TCM). Foi liberada após a administração atender a recomendações técnicas do tribunal. Ao longo dos três anos de contrato, a Prefeitura pretende gastar cerca de R$ 443 milhões.
O edital prevê ainda que a empresa troque lâmpadas queimadas nas ruas em um prazo de até 24 horas, contadas a partir da reclamação feita pelos moradores por telefone. Terá ainda de instalar 15 mil novos pontos de luz na cidade e modernizar o sistema, trocando gradativamente as lâmpadas de mercúrio (azuladas e de tecnologia antiga) pelas de sódio (amareladas, mas mais econômicas).
A iluminação pública lidera as reclamações à Ouvidoria do Município. Entre abril e junho deste ano, foram 767 queixas, mais do que o dobro do número de registros sobre jardinagem (346), segundo mais frequente. Atualmente, a administração municipal paga cerca de R$ 4 milhões por mês ao consórcio SPLuz, em um contrato emergencial que só trata da manutenção dos postes de luz da cidade.
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