28 de fevereiro de 2013 | 02h08
Serão três tipos de placas que apontarão direção, localização e 72 pontos atrativos da região central. As placas direcionais serão colocas em locais de distribuição de fluxos e devem indicar caminhos - a pé - para as áreas turísticas da capital. A implementação da sinalização deve custar R$ 600 mil - verba proveniente do Ministério do Turismo.
Atendendo a reclamações de muitos turistas que vêm a São Paulo, também haverá placas informativas, instaladas em áreas de grande circulação, como praças e monumentos, com textos - em português e inglês - contando a história das atrações do entorno. Com uma novidade tecnológica: as placas terão QR Code, um código que, fotografado com o celular, dá acesso a um aplicativo com curiosidades, imagens internas, site e outras informações sobre o local, em português, inglês e espanhol.
"Imagino que, com isso, minha próxima viagem a São Paulo será mais interessante", diz o engenheiro americano Larry Maphis, de 42 anos, que costuma visitar a cidade duas vezes por ano, a negócios. "No ano passado, resolvi caminhar pelo centro, mas fiquei surpreso com a dificuldade de entender as atrações."
Orientação. Em 2007, a cidade ganhou 720 placas indicando 99 atrativos culturais - as placas "marrons". Naquela época, o foco era sinalizar os pontos turísticos para o trânsito de automóveis. "Agora vamos beneficiar aqueles que preferem conhecer a cidade a pé", explica o presidente da SPTuris, Marcelo Rehder. "Isso é importante não só para o turista. Também deve funcionar como indutor para que os próprios paulistanos visitem os pontos turísticos da cidade."
Rehder ainda lembra que tal infraestrutura é fundamental para que São Paulo esteja mais bem preparada para atender os estrangeiros que devem visitar a capital paulista em grandes eventos, como a Copa do Mundo.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.