02 de julho de 2009 | 08h49
Os números partem de um estudo encomendado pela Prefeitura de São Paulo à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado, sob a coordenação do arquiteto e urbanista Cândido Malta. Os dados, inéditos, foram calculados para servir de base para o Município definir a capacidade de adensamento e verticalização de 90 regiões - as chamadas bacias de tráfego - e têm como base o ano de 2005.
Pelas informações de 2005, havia a disponibilidade de 47,6 milhões de metros quadrados em edifícios residenciais (30,5 milhões) e comerciais (17,1 milhões) na capital paulista. Isso significava que até 4 mil edifícios poderiam surgir na cidade sem provocar transtornos. Para verificar a capacidade atual, o Estado cruzou os dados com os registros de lançamentos da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) até abril deste ano. Vale destacar que houve boom histórico de construções na capital a partir de 2007 e atualmente o setor enfrenta as consequências da crise econômica.
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