SP ganhará mais faixas de pedestres em X

Terceiro mecanismo do tipo foi inaugurado nesta segunda-feira na esquina do Viaduto do Chá

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Depois de ganhar sua terceira faixa de pedestres em X, a capital paulista ainda terá mais desses mecanismos implantados no futuro. A informação foi divulgada pelo secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, que vistoriou o primeiro dia de funcionamento da faixa em X no cruzamento da Rua Coronel Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá na manhã desta segunda-feira, 9.

"Vamos priorizar onde tem mais pedestres. Você tem vários locais em que é possível fazer isso. A preocupação nossa é a questão da segurança. Está indo bem e já está virando um padrão da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que é copiado inclusive por outras cidades do Brasil", disse Tatto.

No modelo convencional, o pedestre precisa efetuar a travessia em duas fases distintas - uma via por vez - para atingir a esquina oposta Foto: Werther Santana/Estadão

PUBLICIDADE

A próxima esquina a receber a faixa de pedestres em X é a intersecção das Ruas da Consolação e Caio Prado, nas imediações do Mackenzie, na região central.

As primeiras faixas desse modelo foram todas instaladas no centro: no cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e, depois, na intersecção das Avenidas Ipiranga e São João. Tatto afirmou, porém, que a medida será levada a bairros periféricos de São Paulo, mas não deu prazos.

O objetivo das faixas de pedestres em X é facilitar a travessia de grandes cruzamentos. Em vez de terem que pegar duas faixas distintas, os pedestres atravessam por uma só faixa, pintada de azul. A ideia foi importada de Tóquio, no Japão, onde as faixas na diagonal são comuns em cruzamentos movimentados.

De acordo com a CET, o cruzamento da Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá tem um grande fluxo de pessoas ao longo do dia. No horário de pico da manhã, 3 mil pessoas a utilizam. No entrepicos, são 4,4 mil e, no rush da tarde, 6,8 mil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.