SP abre consulta pública para concessão dos parques Villa-Lobos, Água Branca e Cândido Portinari

População tem até 3 de outubro para enviar sugestões sobre o uso dos espaços pela iniciativa privada

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO — A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) abriu consulta pública para a concessão dos parques Villa-Lobos, Cândido Portinari e Água Branca para a iniciativa privada. A população tem até o dia 3 de outubro para contribuir, no site da secretaria, com sugestões sobre atividades e características que deseja ver nos parques sob a nova administração. Depois desse prazo, será publicado edital de concorrência internacional.

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Segundo o governo estadual, a concessão vai permitir ampliar as atividades de lazer, educação ambiental, ​esporte, cultura e turismo dos parques, além de revitalizar os equipamentos existentes e instalar novos atrativos, como anfiteatros, restaurantes e cafés. Não haverá cobrança de ingresso para entrada nos espaços.

Outro objetivo é desonerar o Estado dos serviços de vigilância patrimonial, limpeza e manutenção, que ficarão sob a responsabilidade do novo administrador e serão fiscalizados pela Secretaria.

Após consulta pública, será aberto edital de concorrência internacional para concessão dos parques - 12/10/2016. Foto: Márcio Fernandes/Estadão

Para enviar sugestões, a população deve preencher um formulário disponível no site da SIMA. 

Água Branca

O parque da Água Branca abrange uma área de 136 mil m² e tem 70 edificações. Antes da pandemia, o local recebia 2,9 milhões de visitantes por ano. A proposta de concessão prevê que as características históricas do parque sejam mantidas pela iniciativa privada. Áreas como o aquário e o centro de educação ambiental, ​conhecido como Museu Geológico, deverão ser requalificadas. O concessionário terá de manter também o espaço de leitura, a feira de produtos orgânicos e as atividades para a terceira idade.

Villa-Lobos e Cândido Portinari

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Vizinhos, os parques Villa-Lobos e Cândido Portinari possuem juntos uma área de 850 mil m² e 33 edificações. Antes da pandemia, mais de 11 milhões de pessoas visitavam os espaços anualmente. O projeto de concessão prevê requalificação dos equipamentos existentes e implantação de atividades para cultura e lazer.

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