
07 de setembro de 2010 | 00h00
O mundo parece não aprender com a sua própria história. Europeus - das Cruzadas às recentes tragédias das guerras mundiais - são, por excelência, os grandes imigrantes da humanidade. O movimento se faz agora no sentido inverso.
Rompeu-se o dique, como parte da pressão inexorável da história, não importa quantas barreiras sejam criadas ou quanto se erga de muralhas. Na raiz da imigração está a falta de oportunidades em sua própria terra, claro.
A solução para o problema é, eminentemente, diplomática. Passa por acordo de cooperação entre países envolvidos. Cabe ao governo brasileiro o encaminhamento permanente de políticas de inserção de mão de obra nacional no mercado de trabalho externo. Essa situação só tende a piorar diante de medidas protecionistas adotadas pelas nações industrializadas para conter pessoas e produtos oriundos de países em franca expansão econômica. Nenhum lado ganha com isso.
É PRESIDENTE NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB)
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