Sobe para doze o número de mortos em Itaoca, diz prefeito

Cidade foi atingida por forte chuva na madrugada de segunda e está em situação de calamidade pública

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

Subiu para doze o número de mortos já confirmados em decorrência do temporal que atingiu Itaoca, no Alto Ribeira, sudoeste do Estado, na madrugada de segunda-feira, 13. Os corpos estão sendo levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Apiaí. De acordo com a Defesa Civil, os bombeiros estão usando cães farejadores na busca por desaparecidos. Outras dez pessoas estão desaparecidas.

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Um helicóptero da Polícia Militar sobrevoa áreas que ainda estão isoladas no município. Cerca de 100 casas foram afetadas pelas cheias nos rios Palmital e Guarda Mão. A prefeitura contabiliza 332 pessoas desalojadas e nove abrigadas numa escola estadual. O município está em estado de calamidade pública.

O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) está na cidade e sobrevoou os locais afetados nesta manhã. “A nossa prioridade agora é salvar vidas, é procurar os desaparecidos”, afirmou Alckmin em entrevista ao telejornal "Bom Dia São Paulo", da Rede Globo. “A segunda etapa será reconstruir a cidade, pontes, desobstruir estradas, tem bairros ainda ilhados.”

Questionado se o seu governo poderia ter adotado preventivamente alguma medida para evitar os deslizamentos, o dirigente culpou a chuva forte. “As pessoas mais antigas dizem que não conhecem, não viram até hoje uma tromba d'água tão violenta na região da serra. Ela foi muito localizada. Tanto é que o número de pessoas desabrigadas é só de nove pessoas. Acontece que a região que foi atingida tinha famílias inteiras: uma casa tinha quatro pessoas, outra casa tinha cinco pessoas.”

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