02 de setembro de 2012 | 03h06
O custo do aluguel anual com o Fiat Linea para cada vereador é de cerca de R$ 31.788 anuais - dinheiro suficiente para comprar um modelo Renault Sandero zero quilômetro, por exemplo. O contrato assinado em 2010 custa R$ 162.652,90 anuais e prevê a cessão para a Câmara de 56 Fiat Linea, 9 Fiat Palio, 1 furgão fechado e 1 furgão aberto.
Para Jatene, ex-delegado da Polícia Civil que dispensou o carro oficial no dia 1º de janeiro de 2001, quando foi eleito pela primeira vez, o benefício é um privilégio que deve ser abolido.
"Em um momento como esse, de eleições, o vereador pode ir para um compromisso do mandato com o carro oficial e depois ir para um da campanha. Isso é um privilégio", avalia o parlamentar.
Critérios. Gadelha usou carro da Casa por três anos, até 2008. No segundo mandato, passou a ir de metrô do Tucuruvi, na zona norte, onde mora, para a Câmara, no centro. Já Apolinário usa seu carro particular, um Toyota Prado, quando sai de seu apartamento em Santana, na zona norte, para ir às sessões do Palácio Anchieta. Ele defende que a Câmara tenha uma frota própria de "uns 30 carros" e o vereador só possa usá-los em missão oficial. "Para voltar para casa, tem se ser em carro próprio", afirma. / A.F., B.R., D.Z.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.