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Nível dos mananciais de São Paulo cai pelo 10º dia consecutivo

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Sistema Cantareira perdeu 0,1 ponto porcentual de sua capacidade

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Considerado o principal manancial do Estado, o nível do Sistema Cantareira caiu e o manancial opera com 17,8% do seu volume de água nesta terça-feira, 11. É o que mostra o balanço diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Com isso, o Cantareira completa 10 dias em queda. O índice considera o acréscimo de dois volumes mortos. 

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Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira registrou aumento no volume armazenado de água pela última vez no dia 27 de julho, quando subiu de 18,8% para 18,9%. Antes disso, os reservatórios que compõem o sistema já haviam passado um mês sem aumentar o nível de água represada. 

No cálculo negativo, o Cantareira caiu 0,1 ponto porcentual e está com - 11,6%. Já no terceiro índice do sistema, houve estabilidade em 13,7%. 

Outros mananciais. Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga ainda não recebeu chuva neste mês. O manancial completou 15 dias de quedas consecutivas nesta terça. Ele opera com 73,2% da capacidade - 0,3 ponto porcentual a menos do que no dia anterior.

A Represa Atibainha é um dos reservatórios que formam o Sistema Cantareira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Em crise ainda mais severa, o Alto Tietê chegou à sua 13ª baixa. O manancial contabiliza 16,7% do volume armazenado, já considerando 39,4 bilhões de litros de água de uma cota de volume morto. No dia anterior, o índice era de 16,9%.

O Sistema Rio Claro foi o que sofreu a maior variação negativa, caindo 0,4 ponto porcentual. Com a baixa, o manancial passou de 68% para 67,6%. 

Já os Sistemas Rio Grande e Alto Cotia caíram 0,3 ponto porcentual e operam com 86,6% e 58,6%, respectivamente. Veja gráfico com situação dos mananciais no Estado de São Paulo.

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