Sindicato dos Correios vota pelo encerramento da greve

Funcionários aceitam proposta de reajuste salarial de 3,74%, abono salarial de R$ 500, além de aumento de R$ 60

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Por Felipe Maia e da Agência Estado
Atualização:

Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em São Paulo decidiram nesta sexta-feira, 21, aceitar a proposta salarial oferecida pela companhia e votaram pela suspensão da greve nacional empreendida pela categoria desde o último dia 13.   Em assembléia do Sindicato dos Funcionários dos Correios em São Paulo, realizada na Praça da Sé, região central da capital, os trabalhadores mudaram de posição e decidiram aceitar a proposta de reajuste salarial de 3,74%, abono salarial de R$ 500, além de aumento linear de R$ 60 a toda a categoria a partir de janeiro.   Na quinta, a categoria paulistana havia recusado os termos. De acordo com Manoel Feitosa, diretor secretaria de Relações Internacionais da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os trabalhadores estavam sendo "inflamados" por uma ala de oposição à atual diretoria do sindicato, que apóia o fim da greve, e por isso votaram contra. "Hoje eles avaliaram melhor a situação e resolveram aceitar", diz.   Segundo Feitosa, até a tarde desta sexta, 18 dos 33 sindicatos da Federação haviam aceitado a proposta e votaram pela interrupção da greve. Conforme as regras da Fentect, este é o número mínimo de sindicatos que deveriam ratificar a proposta para que ela fosse considerada aceita pela categoria.   Desde as 18h30, os negociadores da categoria estavam reunidos em audiência de conciliação com representantes da empresa no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O vice-presidente do TST, ministro Milton de Moura França, havia estabelecido até às 18h30 para que as partes chegassem a um acordo, ou enviaria o caso para julgamento.

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