
26 de agosto de 2009 | 15h41
Enquanto a Prefeitura afirma que a adesão ao movimento grevista é baixo, Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguardas) diz que 70% do efetivo da categoria estão de braços cruzados. Segundo informou nesta quarta-feira, 26, o secretário de Finanças do sindicato, Clóvis Roberto Pereira, 800 guardas aderiram à greve, que começou na terça-feira.
Desde às 7 horas desta quarta, parte desses guardas civis fazem uma manifestação em frente a Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro da capital. Eles reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalhos. Segundo a Polícia Militar, 200 pessoas participam da manifestação. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), bloqueou a faixa da direita e a calça do viaduto, sentido Praça da Sé, desde às 10h35 devido ao protesto.
Na terça-feira, o grupo também se concentrou na frente do Gabinete do prefeito Gilberto Kassab, mas a Prefeitura se recusou a fazer acordo. À noite, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que a Procuradoria do Município solicitou à Justiça a decretação da ilegalidade da greve. No comunicado, a pasta afirmava que devido à baixa adesão os principais serviços da GCM funcionaram.
Camelôs sem a autorização da Prefeitura para trabalhar nas ruas, no entanto, tiveram um dia tranquilo. Na Rua 12 de Outubro, na Lapa, os fiscais da administração municipal passaram o dia com as mãos no bolso e batendo papo. O veículo para carregar as mercadorias apreendidas permanecia vazio até as 17h30.
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