14 de julho de 2010 | 00h00
O secretário de Controle Urbano, Orlando Almeida, afirmou que o imóvel, no número 2.230 da Paulista, estava em situação irregular. Recentemente, o local, onde antes havia uma agência bancária, foi alugado por um desconhecido. Ele solicitou à Prefeitura autorização para reformar o prédio.
O pedido foi negado, em razão de o imóvel estar em situação irregular. "Mesmo assim, começaram a fazer as obras, que ainda não terminaram", afirmou Almeida. Avisado, o governo municipal embargou a obra. Apesar disso, os inquilinos montaram ali 140 lojas, distribuídas em dois andares. "Eles não tinham nem alvará da obra", ressaltou o secretário.
O centro de compras já teria sido inaugurado ? na noite de anteontem. No entanto, no fim da tarde de ontem, quando os agentes da secretaria chegaram ao prédio, encontraram-no vazio. "Esqueceram a porta aberta. Acho que quando souberam que a Prefeitura estava vindo, fugiram", contou Almeida.
A Prefeitura, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros vistoriaram o imóvel para verificar as instalações antes de interditá-lo. "A vistoria era para constatar se havia alguém no imóvel e se as instalações elétricas estavam adequadas", explicou o secretário. O receio era de que a existência de algum botijão de gás ou irregularidades nas instalações provocassem incêndios.
O inquilino deverá ser multado em cerca de R$ 5 mil por desrespeitar o embargo decretado pela secretaria. A verificação da origem das mercadorias cabe à Receita Federal.
Promocenter. Outros dois shoppings populares que funcionavam na Avenida Paulista, o Stand Center e o Promocenter, foram lacrados há pouco mais de dois anos. E não reabriram. O Stand Center chegou a ser emparedado por alteração na planta e por não cumprir as normas de segurança exigidas.
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