
08 de janeiro de 2016 | 10h23
SÃO PAULO - Os passageiros do transporte público da capital e da Grande São Paulo têm até essa sexta-feira, 8, para carregar os bilhetes e continuar pagando as tarifas de R$ 3,50, mesmo com o reajuste que começa a valer no dia seguinte. O governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo aumentaram para R$ 3,80 as viagens na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no Metrô e nos coletivos municipais e intermunicipais. Também na sexta-feira, o Movimento Passe Livre (MPL) convocou ato contra o aumento, às 17h, na Praça Ramos de Azevedo, na região central.
Se o usuário recarregar o bilhete único com R$ 200, por exemplo, ele vai continuar pagando o preço antigo até o saldo acabar. Somente quando colocar novos créditos é que o preço novo vai começar a valer. O mesmo vale nas integrações, com a cobrança dos R$ 5,45.
Com o reajuste, uma transferência entre o transporte sobre pneus para os trilhos do Metrô ou da CPTM subiu para R$ 5,92, valor acima de produtos do cotidiano dos paulistanos como, por exemplo, uma coxinha, o arroz e o feijão, o litro da gasolina e frutas como a banana. Mesmo com a inflação, está mais barato abastecer um carro com gasolina e rodar uma média de 10 quilômetros (em veículos populares) do que andar de transporte público.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.