25 de julho de 2016 | 03h00
SÃO PAULO - O Serviço Funerário Municipal afirma que Marcelo Ferreira da Silva não é funcionário fantasma e que seu contrato não exige dedicação exclusiva. Desde outubro, Silva, que é contratado como agente de segurança, teria entregue mais de 250 gigabytes em fotos de cobertura de eventos da autarquia.
A assessoria de imprensa de Lúcia França Pinto ressalta que o servidor não tem parentesco com a superintendente e, portanto, não se configura nepotismo. Afirma ainda que Silva informou que ficaria 16 dias na Europa e que o período será descontado de seu salário.
Procurado, o fotógrafo diz que foi nomeado pelo trabalho, que faz há mais de dez anos.
“Não fui contratado porque namoro a irmã da Lúcia, mas porque tenho nome na área. Minhas fotos são de alto nível. Faria até de graça.” Segundo ele, muitos não o conhecem porque trabalha na rua.
A segurança do Cemitério da Consolação é da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Segundo a gestão, o patrulhamento é feito por três guardas de dia e seis, à noite. Há duas câmeras e o sistema será ampliado, afirma.
“Medidas adotadas, como iluminação e a solicitação de manter a GCM 24 horas no local, além da experiência piloto de cães de guarda (já encerrada), entre outras, resultaram em mais segurança para a necrópole”, acrescenta.
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