03 de junho de 2011 | 00h00
Os serviços essenciais de transporte necessitam praticamente a manutenção de 100% da operação, dada a necessidade da cidade. Na Justiça, magistrados normalmente cobram manutenção entre 80% e 90% do serviço, como inicialmente se exigiu dos funcionários da CPTM. Por isso, a manutenção de uma greve selvagem, contra a lei, ou contra uma decisão judicial, poderá acarretar punição dos dirigentes.
Os ferroviários e metroviários têm bons salários e benefícios superiores aos da média de várias categorias. Eles fazem parte de uma mão de obra qualificada que quase nunca teve problemas com desemprego. Apesar de ser um serviço essencial, tudo contribuiu para que os trabalhadores de transporte público estejam entre as poucas categorias que têm a condição de fazer greve em um serviço essencial. O problema é que essas paralisações sempre têm um caráter político.
EX-MINISTRO DO TRABALHO E EX-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST)
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