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Serviço de R$ 400 saiu por R$ 1,6 mil na zona sul

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Por Redação
Atualização:

"Como a senhora não quer as flores daqui? Como a senhora vai comprar outras flores?" É o que uma empresária e moradora da zona sua da capital, que preferiu não se identificar, relata ter ouvido de um funcionário da Prefeitura. Ela comprava um caixão em Santo Amaro, da funerária da Prefeitura."Ele estava inconformado porque eu não aceitei as flores que queria me oferecer. Queria me passar o serviço de qualquer jeito, de uma empresa que fica na frente do lugar", conta.O caixão era para o seu sogro e, na presença do marido fragilizado, ela decidiu não discutir sobre a venda casada. "Eu já havia contratado o cemitério. Só fui comprar o caixão porque não tinha outro jeito."Ela lembra que o servidor "ficou muito bravo" com o casal, em "um momento de dor". "Eu soube que um funcionário da Prefeitura não poderia transportar nem levar o corpo do meu sogro até a empresa que faz tanatopraxia (desinchar o corpo)."No entanto, a empresária diz que o servidor não só intermediou o serviço como "recebeu por fora". Ela pagou R$ 1,6 mil - sem recibo. Depois, descobriu que o serviço não custaria mais do que R$ 400. / C.H.

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