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Serra defende construção de área de escape em Congonhas

Governador de São Paulo comenta tragédia com avião da TAM depois de acompanhar implosão de prédio

Por Alexandre Inácio e da Agência Estado
Atualização:

O governador de São Paulo, José Serra, disse, na tarde deste domingo, 5, após a implosão do prédio da TAM, que fica cada vez mais evidente a necessidade da construção de uma área de escape no Aeroporto de Congonhas. "Temos agora que olhar para a frente e trabalhar para evitar novas tragédias como a ocorrida no acidente da TAM", afirmou.   O governador, que acompanhou a implosão, disse que esse não é o melhor momento para fazer análises sobre as causas do acidente. "A implosão encerra uma das etapas, vamos seguir para as outras", disse, sem responder quais serão as próximas etapas. Serra relembrou a imagem do prédio em chamas no dia do acidente, ressaltando a tristeza que o episódio representava para todos.   O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que também acompanhou o trabalho da Defesa Civil, disse que a imagem da implosão gerava uma enorme tristeza e que seria justo fazer uma homenagem às vítimas e aos familiares. O prefeito não quis falar sobre a eventual desapropriação de imóveis na região do aeroporto para que possam ser construída as áreas de escape, mencionadas pelo governador.   O prédio da TAM foi implodido às 15h30 deste domingo. Localizado na Avenida Washington Luís, ele foi atingido por um Airbus A320 da TAM no último dia 17 de julho, no maior acidente da história da aviação brasileira.   Congresso do PSDB   Neste domingo, o governador de São Paulo disse, em entrevista no II Congresso Estadual do PSDB, em Praia Grande, na Baixada Santista, que o novo presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi (PSB), é um homem "correto" e que acredita que desempenhará bem a "tarefa difícil" para a qual foi designado.   "Não cabe a mim julgar as nomeações. Realmente é uma pessoa que eu conheço há mais de 40 anos, fizemos política estudantil juntos", afirmou Serra, desejando que Gaudenzi faça um bom trabalho "por ele e pelo Brasil".   (Colaborou Rejane Lima, do Estadão)

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