
03 de maio de 2012 | 03h05
A redução do horário de funcionamento - das 6h às 22h para entre 7h e 18h - foi uma condição imposta pelo Conselho Gestor para que continuasse aberto. No entanto, Jurandir Rodrigues, integrante do grupo, diz que as condições de segurança e manutenção do local ainda não são as ideais e a possibilidade de pedir seu fechamento provisório ainda existe. "A manutenção está precária e a vigilância da GCM tem lacunas, porque eles não ficam lá o tempo todo. Às vezes, chegam uma hora depois de o parque abrir", observa. "Caso haja qualquer ocorrência com os frequentadores, vamos nos reunir e pedir seu fechamento."
Inaugurado em 2010, o parque sempre foi mantido pelo Banco Itaú, mas com o fim do contrato, já previsto, ficou sem funcionários de uma hora para outra. De acordo com Rodrigues, que também é morador da Avenida Paulista, antes havia dois zeladores no Mario Covas, além de vigilância particular 24 horas, com dois vigias por turno. Hoje, segundo ele, há apenas um zelador para os 7, 5 mil metros quadrados do local - emprestado do Parque Trianon - e a GCM só faz a ronda durante o dia, com dois guardas.
Prefeitura. Em nota, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informa que o parque funciona em horário reduzido e com remanejamento de servidores até que seja realizado pregão para contratar uma equipe de vigilância. O comunicado, que não menciona a contratação de funcionários de manutenção, afirma que o pregão será feito "nas próximas semanas". Procurado, o Itaú preferiu não se manifestar. Inaugurado em 2010, o local recebe de 2 mil a 3 mil pessoas por dia.
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