
24 de abril de 2010 | 00h00
Adiado duas vezes por contusões de um e de outro no Brasileirão de 2009, o duelo do século virou uma espécie de tira-teima pra ver qual dos dois está mais ridiculamente fora de forma. Fenômeno x Imperador, convenhamos, vamos combinar que desafio de barrigudos com tais apelidos soa aos ouvidos mais antigos a chamada na TV para clássico do telecatch.
Não à toa, a torcida também vai levar na garganta aos estádios esse espírito vale-tudo de manifestação. Vale entoar coros sobre a namorada de um e a masculinidade do outro; a favela de um, a dieta do outro; o piripaque de um, o birinight do outro...
Quanto menor a bola de um e de outro em campo, mais a vida pessoal dos dois estará em jogo no embate da Gaviões da Fiel com a Raça Rubro-Negra. A expectativa é de novo recorde no ranking nacional das maldades de arquibancada.
Neo Padilha
"Vai pra casa, Ciro Gomes!"
Bordão que o PSB pegou emprestado de um velho personagem de Jô Soares - o Padilha - para dar uma sensação de triunfo ao fracasso de seu quase ex-pré-candidato à Presidência. Tem saída mais honrosa que voltar para Patrícia Pillar?
Dica cultural
Está na moda falar bem do livro e mal do filme Alice no País das Maravilhas. Experimenta só! Pega super bem.
Mal comparando
Ex-coroinhas de todo mundo uni-vos! Não precisa nem ter sido vítima de pedofilia para já ter direito a pleitear indenização da Igreja. Em matéria de danos morais, francamente, tem gente aqui no Brasil que, por muito menos, consegue pensão de anistiado!
Agora vai!
Se você está achando a atual campanha política uma chatice, espera só até quinta-feira pelo lançamento oficial da candidatura Geraldo Alckmin num shopping de São Paulo.
Só um toque
Alguém precisa avisar ao Serra que ninguém bebe mel mamando nessas garrafinhas de plástico em que o produto é comercializado no mercado. Se não tiver outro jeito, que pelo menos não faça bico de beija-flor diante dos fotógrafos.
Desabafo
Carente de voto feminino nas pesquisas, Dilma Rousseff reuniu-se a portas fechadas, em Brasília, com dona Marisa Letícia. É a única mulher que a entende.
Pro santo
Religioso como ele só, o carioca passou a sexta-feira - feriado de São Jorge no Rio - rezando para o santo nos botequins da cidade.
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