20 de fevereiro de 2012 | 03h02
No ano seguinte, a medida foi ainda mais rigorosa. "O folião paulista, da capital ou do interior, que usar máscara durante o carnaval estará infringindo as normas baixadas pela Secretaria da Segurança Pública", registrou a edição de 1.º de março de 1973 deste jornal (na foto em destaque, foliã paulistana usa máscara no carnaval de 1961).
Conforme a reportagem, o argumento da Secretaria de Segurança Pública para justificar a determinação foi que a proibição ajudaria a "garantir os festejos dentro de um clima de ordem, segurança e tranquilidade públicas".
Também havia um clima de censura nos desfiles das escolas de samba. Na época do regime militar, todos os carros alegóricos precisavam passar por vistoria prévia da Divisão de Diversões Públicas - só após autorização iam para a avenida.
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