
02 de maio de 2015 | 10h47
SÃO PAULO - Há dois dias sem chuvas, o nível Sistema Cantareira voltou a registrar queda neste sábado, 2, após ter se mantido estável no dia anterior. De acordo com relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial, responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas, opera com 19,8% - ante 19,9% um dia antes.
A queda de 0,1 ponto porcentual no volume armazenado de água do Cantareira é a terceira nos últimos cinco dias. Antes, o principal manancial de São Paulo chegou a passar 85 dias sem registrar nenhuma baixa. Esse índice leva em conta duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado, apenas no volume armazenado do sistema - o que puxa o número para cima.
Já considerando o índice negativo, que passou a ser divulgado pela Sabesp após determinação da Justiça, o nível do Cantareira caiu e está com - 9,5% da capacidade, 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior.
De acordo com um terceiro porcentual, que leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica, o manancial também caiu 0,1 ponto e está com 15,3% da capacidade.
Em abril, seca extrema voltou a castigar o maior manancial paulista, quando choveu 50,4% do volume esperado para o período. Em maio, ainda não foi registrado nenhum milímetro de chuva.
Outros mananciais. O Sistema Rio Claro foi o único a registrar alta neste sábado. O manancial que subiu 0,2 ponto e passou de 50,4% para 50,6%, após ter chovido apenas 0,2 milímetro sobre a região.
Já os sistemas Alto Tietê, Rio Grande e Guarapiranga, se mantiveram estáveis com 22,5%, 95,5% e 81,7%, respectivamente. No caso do primeiro, o cálculo considera uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água.
Por sua vez, o Sistema Alto Cotia sofreu queda no volume armazenado de água e opera agora com 65,5% da capacidade - 0,2 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 65,7%.
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