13 de junho de 2011 | 00h00
A concentração de talentos tem sua vantagem: o elenco se conhece bem. "Elas acabam se enfrentando ou jogando juntas", explica Vecchi.
Este entrosamento é visto como arma, especialmente se o técnico não conseguir contar com a pivô Erika e a ala Iziane, que jogam na WNBA. "Se elas puderem participar do Pré-Olímpico será muito bom. Agora, se não der, a gente vai lutar com as armas e opções daqui", avisa.
Enio também espera ter dois reforços vindos do time sub-19, que disputa o Mundial do Chile no mês que vem: a pivô Damiris e a armadora Tássia. A convocação definitiva para o Pré-Olímpico, que garante ao campeão vaga para os Jogos de Londres, será em 17 de julho.
Força de homem. Além de contar com o entrosamento do elenco, Enio tenta fortalecer o grupo com aspectos trazidos do basquete masculino. "Tenho procurado trazer essa experiência para dar um aspecto físico melhor. Assim, elas poderão saltar mais, ter velocidade e uma defesa mais agressiva", diz Vecchi. "O objetivo é ter um jogo mais físico, porque vamos precisar."
O treinador acredita que esses ingredientes aliados à tradição do Brasil são suficientes para convencer no torneio da Colômbia e aproveitar a ausência dos EUA na competição - atuais campeãs mundiais, as americanas já estão na Olimpíada de 2012. "A gente reúne condições de brigar diretamente com Canadá, Argentina e Cuba por essa vaga."
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