
09 de dezembro de 2012 | 02h07
Há pelo menos dez agências da cidade que oferecem um casting de senhores rechonchudos, barbudos e craques no ho ho ho. E a maioria dos shoppings paulistanos contrata o serviço dessas empresas.
"Todos os anos recebemos cerca de cem currículos de Papai Noel", comenta Eduardo Audrá, gerente-geral do Iguatemi. Todos os shoppings selecionam cinco ou seis - ou pedem cinco ou seis opções para as agências - e fazem entrevistas presenciais até chegarem ao ideal.
Aspectos físicos também são analisados. "Não basta ter uma barba natural, tem de ser branquinha e bem-cuidada", diz Fabíola Soares, gerente de marketing do Anália Franco.
"Em nossa seleção, escolhemos o que nos transmitia mais emoção. Ele (o nosso escolhido) contou histórias de Natal, cantou músicas e demonstrou muito carisma", relata Renata Zitune, gerente de marketing do Shopping JK Iguatemi.
Concorrência. Alegando receio de "perder um excepcional Papai Noel" para a concorrência no ano seguinte, os shoppings preferem não revelar nome completo dos bons velhinhos. E botando a culpa em cláusulas contratuais nenhum deles quis contar à reportagem quanto pagam. / E.V.
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