
01 de outubro de 2015 | 17h09
SÃO PAULO - Familiares de Renata Cristina Pedrosa Moreira reconheceram o corpo dela no Instituto Médico Legal (IML) na manhã desta quinta-feira, 1º. Ela é a segunda vítima identificada do pintor Jorge Luis de Morais de Oliveira, acusado de matar pelo menos sete pessoas e enterrar os corpos no quintal da casa dele, na comunidade da Vila Alba, na Vila Santa Catarina, zona sul da capital.
A companheira de Renata, Louise Teixeira Cordeiro, contou que a família entregou 27 radiografias no IML para ajudar na identificação. A vítima tinha uma placa de titânio nas costas por causa de uma cirurgia, o que ajudou nos trabalhos dos legistas. "Quando falaram que um dos corpos tinha dentes perfeitos, a nossa certeza de tê-la encontrado aumentou", disse.
Segundo Louise, Renata era usuária de drogas e estava desaparecida desde janeiro. "Nós rastreamos o celular dela. O último sinal do aparelho dá exatamente no corredor de acesso à casa do Jorge", contou. Renata deixa uma filha de 8 Anos. A família informou que o corpo será cremado no Rio de Janeiro.
Durante todo o dia, familiares de pessoas desaparecidas foram até o 35°DP, que concentra as investigações, para reconhecer as roupas de possíveis vítimas que foram encontradas na casa do pintor.
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