
27 de agosto de 2012 | 03h01
Já o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, responsável pelo Metrô e pela CPTM, disse que "não gosta da notícia" da redução do número de viagens nos ônibus. Ele diz crer que as melhorias na rede metroferroviária devem tirar carros das ruas - não gente dos ônibus. "A medida que a malha vai crescendo, muitos veem a vantagem de deixar o carro em casa. As viagens pendulares, de casa para o trabalho, devem ser feitas de transporte público."
Para o engenheiro de tráfego Sergio Ejzenberg, o esvaziamento dos ônibus está relacionado ao aumento da rede do Metrô e à falta de investimento nos corredores exclusivos da SPTrans. Ejzenberg critica uma das saídas do Metrô para aliviar o trânsito, os monotrilhos. "Custam a metade do preço do Metrô, mas transportam metade dos passageiros." O engenheiro de tráfego Claudio da Cunha Barbieri, diz que as obras do Metrô demoram e questiona se a rede futura dará conta da demanda. / B.R. e J.D.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.