
22 de setembro de 2011 | 20h41
"Não há como prever um evento desse. Só haverá possibilidade de prevenir um evento desse é quando o Brasil falar para revistar as nossas crianças. E não é isso que nós queremos. Queremos uma educação mais aprimorada, e não só a educação de dentro da escola", disse Rodrigues.
O secretário afirmou ainda que há ronda nos colégios da cidade e que pode-se estudar o reforço, mas dependendo do contingente de guardar municipais. "Evidentemente que um episódio desse requer reflexões para tomar providências", afirmou.
Por volta das 15h50, o garoto de 10 anos atirou contra Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos. Em seguida, ele saiu da sala e atirou na própria cabeça. No momento dos disparos, havia 25 alunos no local. O menino foi levado para o Hospital de Emergência Albert Sabin, onde teve duas paradas cardíacas, e não resistiu ao ferimentos. Ele morreu por volta das 16h50.
A professora, baleada próxima as costas, na região do quadril, foi levada de helicóptero para o Hospital das Clínicas, na zona oeste de São Paulo. Além do ferimento provocado pelo tiro, Rosileide sofreu uma fratura na patela direita. Seu estado de saúde é considerado leve/moderado e ela não corre risco de morte.
A prefeitura informou que as aulas na escola estão suspensas hoje à noite e amanhã. O local passará por perícia. O motivo do crime será investigado.
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