PUBLICIDADE

Secretaria recompensa em R$ 30 mil denúncia sobre quadrilha

Homens armados explodiram carros-fortes, mataram policial e feriram vigilante em Aguaí; valor de recompensa é recorde

Foto do author Marco Antônio Carvalho
Por Marco Antônio Carvalho
Atualização:

SÃO PAULO - A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo está oferecendo R$ 30 mil por informações que levem à identificação e à prisão de membros da quadrilha que matou o cabo da Polícia Militar Alaor Branco Júnior; esse é o maior valor já oferecido pelo programa de recompensa, iniciado em maio desse ano. O policial foi morto durante assalto a carros-fortes no município de Aguaí, interior paulista, nesta quinta-feira, 30.

O valor da recompensa foi confirmada na tarde desta sexta-feira, 31, pela Secretaria. As informações devem ser enviadas ao site webdenuncia.org.br e são registradas de forma sigilosa. "Pode receber a recompensa o denunciante que encaminhar informações que contribuam de maneira relevante para que a polícia esclareça o crime", declarou a Secretaria em nota.

Carro-forte da empresa Prosegur foi destruído na Rodovia Adhemar de Barros, na altura de Aguaí, no interior de São Paulo Foto: Clayton de Souza/Estadão

PUBLICIDADE

De acordo com a pasta de Segurança do Estado, as informações serão repassadas a policiais civis e militares que atuam no "WebDenúncia", que é uma parceria com o Instituto São Paulo Contra a Violência (ISPCV). A decisão final sobre o pagamento da recompensa é do secretário Fernando Grella.

Antes desse caso, o maior valor oferecido pelo programa havia sido R$ 10 mil para quem desse informações do paradeiro do ex-médico Roger Abdelmassih, preso em agosto desse ano no Paraguai. Outras oito recompensas estão vigentes pela Secretaria e, em média, oferecem R$ 5 mil para quem repassar informações contra foragidos da Justiça por diversos crimes, como homicídios, sequestros e roubos.

O caso. Uma quadrilha tentou roubar dois carros-fortes na manhã desta quinta-feira, 30, em Aguaí, a cerca de 200 quilômetros da capital. Os veículos foram explodidos com dinamites, mas o bando não conseguiu levar o dinheiro. O ataque ocorreu na rodovia Adhemar de Barros (SP-240) que liga Campinas a Mogi-Mirim.

O cabo Alaor Branco, que estava em uma viatura de Aguaí deslocada para atender a ocorrência, foi atingido por um tiro de fuzil disparado por criminosos que davam cobertura à ação da quadrilha. Um policial e um vigilante ficaram feridos e foram levados para hospitais das proximidades. Um sistema de segurança foi acionado automaticamente e impediu que o bando fugisse com o dinheiro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.