
23 Fevereiro 2015 | 06h00
Além disso, segundo a Sehab, muitas das áreas onde serão viabilizadas moradias foram repassadas à Prefeitura pela Secretaria de Patrimônio da União ou apresentadas pela iniciativa privada por meio de convênios. "Nesses casos, a empresa apresenta e constrói no terreno, e a Prefeitura indica a demanda. O financiamento é feito pela Caixa Econômica Federal por meio do Minha Casa Minha Vida."
A obrigatoriedade de reassentar famílias removidas após intervenções geradas por obras de drenagem e mobilidade também explica a concentração de projetos na periferia, informa a Sehab. "Essas áreas estão concentradas nas regiões sul e extremo sul da cidade, ou seja, fora do centro expandido."
Mas o problema deve ser amenizado caso dê certo a proposta de parceria público-privada (PPP) lançada com a gestão Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com o edital, 9 mil unidades habitacionais serão erguidas nos bairros do centro para famílias com renda entre R$ 905 (piso salarial do Estado) e R$ 4.344 (seis salários mínimos nacional). O aporte da Prefeitura será de R$ 280 milhões e o investimento total previsto, de R$ 3,5 bilhões.
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