
21 de dezembro de 2010 | 00h00
O projeto vai levar um ano para ser feito e custará R$ 2,9 milhões - nesse período, especialistas da própria USP e de diferentes entidades serão ouvidos para determinar os principais desafios e objetivos para São Paulo. Em dois meses, os primeiros resultados serão conhecidos.
Um seminário internacional também poderá ser organizado para ajudar no debate. A ideia da Prefeitura é que, com o estudo em mãos, a cidade terá pela primeira vez um amplo conjunto de metas para atingir até 2040, não importando qual partido político esteja no poder.
Diversas metrópoles do mundo já contam com um plano de longo prazo - o objetivo é evitar que disputas político-partidárias de diferentes gestões atrapalhem o desenvolvimento urbano das cidades. "Contaremos com um planejamento a longo prazo, que não é apenas um plano da gestão", diz o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem. "Poderemos estabelecer metas, apontar direções."
Segundo Bucalem, o novo estudo não vai conflitar com o Plano Diretor, que serve para nortear os projetos em um período de 10 anos. "Será uma sinergia. Com um planejamento para daqui 30 anos, poderemos estabelecer como criar uma cidade mais compacta, como ocupar áreas degradadas e requalificar mananciais, entre outros pontos. Mesmo não sendo uma lei, será um exercício, um processo para construir uma cidade melhor."
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