31 de agosto de 2011 | 00h00
Alerta de cidadão
Sou morador da Rua Vito Bovino, em frente à Wanderley da Silva, Jardim da Campina, na zona sul. Nos últimos anos a região vem sendo vítima de explosão demográfica, por causa da insurgência de inúmeros empreendimentos imobiliários de médio e grande portes, que geraram transtornos à população local, principalmente por causa do aumento do tráfego de veículos e de falta de infraestrutura e segurança. No entanto, o que me leva a pedir a ajuda do Estadão é a extinção das áreas verdes do bairro. No dia 5/8, sábado, por volta das 21 horas, observei na Rua Antonio Furlan Junior (parte de trás do Cemitério do Campo Grande) a presença de 20 caminhões de terra de grande porte e de retroescavadeiras. Acionei a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a polícia ambiental, pois estava prestes a ocorrer a devastação de um dos últimos redutos verdes da região. Já havia solicitado ao subprefeito de Santo Amaro que ele averiguasse a possibilidade do tombamento da área verde do local, transformando-a num parque para a comunidade, mas não obtive resposta.
ALBERTO SANS / SÃO PAULO
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente não respondeu.
O leitor desabafa: O problema segue sem solução, pois a intervenção da polícia ambiental e da GCM interrompeu momentaneamente a devastação de milhares de árvores, resquícios da Mata Atlântica na cidade. Mas há vários recursos jurídicos ameaçando o local. Solicito medidas urgentes do prefeito, já que a região é pobre em áreas verdes, de lazer e está sendo "devastada" por empreendimentos imobiliários.
PREJUÍZO
Sem luz para trabalhar
Tenho um salão de beleza no Campo Belo e o dia de maior movimento é sábado. O problema é que a AES Eletropaulo está fazendo reparos na rede e, por isso, o local já ficou dois sábados sem energia elétrica. Após receber o primeiro comunicado da concessionária, solicitei que os reparos fossem feitos aos domingos, mas não fui atendida. Na região, vários estabelecimentos estão sendo lesados. No dia 20/8 estava marcado um "dia da noiva", portanto, não poderia ficar sem energia de novo e acumular mais prejuízo!
MÁRCIA REGINA SCATENA / SÃO PAULO
A AES Eletropaulo esclarece que as interrupções programadas ocorrem para execução de serviços de substituição e manutenção de equipamentos, com o objetivo de adequação e modernização da rede de distribuição de energia. Diz que informa os clientes por correspondência sobre a possibilidade do cancelamento, em virtude de condições técnicas favoráveis para as equipes realizarem os serviços com segurança.
A leitora reclama: A energia foi cortada pelo 3.º sábado seguido! Fiquei sem energia nos dias 13, 20 e 29/8 e dependo do trabalho para pagar o aluguel do imóvel.
INSS
Desrespeito ao aposentado
Aposentei-me no final de 2007, mas não foram considerados os valores de alguns meses de recolhimento. Entrei com pedido de revisão em 12/11/2008. Em 2009, fizeram diligências na empresa em que trabalhei. Daí para a frente, meu pedido ficou parado. Registrei queixa em janeiro deste ano na Ouvidoria do Ministério da Previdência, que foi direcionada à unidade solucionadora n.º 1, onde foi engavetada.
MANOEL RICARDO PIRES BRUNO / SÃO PAULO
O INSS não respondeu.
O leitor comenta: Li no Estadão a respeito do déficit menor da Previdência no mês de julho, comparativamente a medições anteriores (Resultado de julho da Previdência é o melhor em 12 anos, 26/8, B4). Com certeza a retenção de correções de benefícios concedidos contribuiu para esse resultado.
Sou pensionista do INSS e estranhei quando, neste ano, a restituição do imposto pago a maior na fonte não foi liberada no 1.º lote, já que tenho mais de 60 anos de idade e faço jus a tal. Fui ao Posto da Receita Federal de Santo Amaro e lá fui informada de que minha restituição estava retida, pois o INSS não havia enviado o informe dos rendimentos de 2010 à Receita. Sugeriram que eu, com 85 anos de idade, fosse à agência mantenedora de meu benefício para regularizar a situação - como se o erro fosse meu. Fui à agência da Previdência na Vila Mariana e protocolei, em 12/8, o requerimento. O absurdo é ter prazo de até 6 meses para a regularização!
LYGIA VAN ENCK / SÃO PAULO
O INSS não respondeu.
A leitora revela: O caso ainda não foi resolvido.
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