04 de agosto de 2011 | 00h00
Falta de segurança
Recebi um comunicado da direção do colégio em que minha filha estuda - a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Guia Lopes, localizada na Rua Professor Celestino Bourroul, no Limão - informando que o local sofrera invasões e vários furtos. Apesar dos Boletins de Ocorrência registrados e dos protocolos feitos na Guarda Civil Metropolitana (GCM), a resposta obtida é de que não há efetivo suficiente para garantir a segurança do local. Será que é preciso ocorrer uma tragédia como a do Rio de Janeiro (em 7/4, Wellington Menezes de Oliveira atirou e matou vários alunos numa escola em Realengo) para que algo seja feito? O corpo docente praticamente é de mulheres e o único funcionário homem é deficiente. Como deixar crianças de até 6 anos vulneráveis a esse ponto?
JORGE CEZAR / SÃO PAULO
A Diretoria Regional de Educação Freguesia do Ó informa que, após a ocorrência de furtos e atos de vandalismo na Emei Guia Lopes, a direção da escola providenciou reforço das grades em alguns pontos da unidade e nas portas de acesso a alguns ambientes. A escola vai providenciar maior isolamento na parte do fundo, que dá acesso a um galpão abandonado. Informa ainda que já protocolou documentos na GCM, na Polícia Militar e na Subprefeitura da Casa Verde/Cachoeirinha relatando os fatos. Por conta disso, as rondas da GCM no entorno foram intensificadas e não houve mais problemas. A escola conta ainda com vigilância patrimonial desarmada no período noturno.
O leitor diz: Lamento que as providências foram tomadas por causa da pressão da mídia e não por obrigação pura e simples, por respeito ao cidadão.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Site e 0800 não funcionam
A Ouvidoria do Ministério da Saúde só serve para fazer pouco dos contribuintes. Quando telefono para o 0800-611997, escuto a gravação que pede para digitar "8" e isso é repetido infinitamente. Já pelo site, após preencher todos os dados solicitados, a mensagem não é enviada e aparece o aviso: "O preenchimento do município é obrigatório". Pode-se preenchê-lo de várias formas que a mesma mensagem sempre aparece, sem que o e-mail seja enviado.
ROGER CAHEN / SÃO PAULO
A Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde diz que o Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS entrou em contato com o sr. Cahen para averiguar os problemas apontados. Todas as dúvidas e reclamações dele foram registradas. Quanto à informação de que ele não teria conseguido manifestar sua reclamação no Portal Saúde, o cidadão foi orientado a não preencher totalmente o campo, devendo aguardar as opções oferecidas pelo sistema. Esclarece que as todas as providências estão sendo tomadas para sanar as falhas do serviço 0800.
O leitor critica: A questão não foi respondida. Minha queixa era referente à falta de operacionalidade do site e do 0800. Quando o funcionário do Ministério me ligou, reclamei sobre o fechamento da Unidade de Farmácia Popular de Pinheiros e dos preços diferentes cobrados pelas drogarias que vendem remédios do "Farmácia Popular", mas a resposta foi pífia.
TERRENO ABANDONADO
Lixo e ratos no Butantã
Minha reclamação é sobre um terreno abandonado localizado ao lado de minha casa, na Rua Engenheiro Teixeira Soares, na esquina com a Rua Alvarenga, no Butantã. Desde 2002 reclamo à Subprefeitura Butantã, mas nada é feito. O terreno tornou-se depósito de lixo e abrigo para carroceiros. Há ratos no local e a calçada está praticamente intransitável.
LUCY TARDELLI FERREIRA ALVES / SÃO PAULO
A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras não respondeu.
A leitora desabafa: O problema não foi solucionado.
MAIS DO MESMO
Cidade suja
Diariamente, pela manhã, é lançada uma quantidade significativa de lixo em horário proibido e de forma irregular na Rua Navarro de Andrade, na esquina com a Rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, sem que nenhuma providência seja tomada. O lixo atrai insetos, causa mau cheiro e obstrui a calçada.
MARIA ESTELA DUVA / SÃO PAULO
TRÂNSITO EM QUESTÃO
Multas x educação
Concordo com a aplicação de multas a motoristas que desrespeitem os pedestres, mas é preciso ficar atento para que isso não estimule mais a penalidade, mas sim a boa educação.
ROBERTO SARAIVA ROMERA / SÃO PAULO
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