08 de junho de 2011 | 00h00
Faltam medicamentos
Com a troca do governo estadual, alimentei a ilusão de que os problemas de atraso na entrega de medicamentos pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo teriam fim. Mas a situação se repete quando vou buscar os meus remédios no Posto Tenente Pena, no Bom Retiro. A entrega de medicamentos e insumos é obrigatória por parte do Estado, por se tratar de sentenças judiciais transitadas em julgado. Com o descumprimento delas, a secretaria poderá sofrer represálias judiciais. No dia 25/5 um funcionário da secretaria me telefonou para dizer que os remédios que deveriam ter sido entregues em abril estariam disponíveis somente em meados de junho. Em 30/5 já teria de fazer outra retirada, mas esse determinado medicamento que eu necessito continua em falta. Caso esses remédios não sejam devidamente entregues, irei à delegacia mais próxima registrar um Boletim de Ocorrência por descumprimento de sentença judicial.
BORIS BECKER / SÃO PAULO
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo não respondeu.
O leitor informa: O problema da falta de medicamentos não foi solucionado. Além de faltar o medicamento Tamarine, também está em falta o Diamicron. Praticamente todos os dias eu telefono para a Secretaria da Saúde, entretanto nada é feito. Na realidade, em relação à gestão anterior, houve uma piora significativa na entrega de medicamentos/insumos por parte do Estado - prejudicando muitos pacientes que necessitam desses produtos. Peço a ajuda ao Estadão para que esse problema não se repita.
CARAPICUÍBA
Obra inacabada
Sou morador do Condomínio Villa Velha Granja Vianna, em Carapicuíba. A sua entrada é pela Estrada da Fazendinha, que liga a Avenida São Camilo à Vila Dirce. Há 6 meses a prefeitura de Carapicuíba, em convênio com o governo do Estado de São Paulo, resolveu duplicar a referida estrada. Mas a obra foi interrompida no trecho após a entrada do condomínio, onde também há uma obra inacabada da Sabesp, que fica bem no meio das vias públicas. Há também postes da AES Eletropaulo para serem deslocados para a duplicação da via. Além disso, falta desapropriar casas que ficam ao lado da estrada, que, por falta de verba ou de planejamento, estão à espera de uma solução. Tudo isso causou afunilamento na pista. Por causa da falta de sinalização, já houve vários acidentes no local, um deles com morte. Como é possível iniciar uma obra desse porte sem prévio planejamento e verba para terminá-la?
FLÁVIO CONTI / CARAPICUÍBA
A Prefeitura de Carapicuíba
não respondeu.
O leitor diz: A obra continua parada, apenas pintaram as faixas amarelas no chão.
PERIGO NA CAPITAL
Calçadas esburacadas No dia 23/5 minha mãe, uma senhora de 75 anos, tropeçou e caiu num dos milhares de buracos existentes nas calçadas de São Paulo. Ela poderia ter se machucado. Já fiz várias reclamações pelo 156 sobre a calçada da Rua Capitão Manoel Novaes, em Santana. O administrador regional de Santana respondeu que mandaria fiscais para verificar o estado das calçadas, mas ninguém apareceu.
VERA OGUMA / SÃO PAULO
A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras não respondeu.
A leitora comenta: Continua tudo como antes. As calçadas estão quebradas ou foram construídas com desníveis, sem ação da Prefeitura.
OSASCO
Creche sem vaga
Meu irmão tem dois filhos. Uma menina, de 5 anos, que estuda na Creche Menino Jesus, em Osasco, e um menino, que completou 3 anos em abril. Ele não conseguiu matriculá-lo nessa creche, que fica perto de sua casa. Tanto o meu irmão como a minha cunhada precisam trabalhar, mas eles não têm ninguém para cuidar dos filhos. Essa creche seria ideal, pois as duas crianças iriam e voltariam juntas na mesma perua. Quando eu estou trabalhando, minha cunhada falta no serviço e, por isso, ela está quase perdendo o emprego. Se ela perdê-lo quem vai pagar as suas contas?
ANA MARIA MORGADO FERREIRA / OSASCO
A prefeitura de Osasco não respondeu.
A leitora reclama: Ninguém entrou em contato comigo. Os políticos só se lembram do povo em época de eleições. O menino continua sem creche e eu já perdi o emprego de tanto faltar para poder ficar com ele.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.