
18 de dezembro de 2010 | 00h00
Certificação digital
Atendendo à determinação da Receita Federal, no dia 8/11 fui à Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Aescon-SP) realizar a certificação digital da minha empresa. Levei a documentação solicitada, cumpri o procedimento, registrei minhas senhas de acesso e, quando recebi o equipamento que devo utilizar, fui informada de que não funcionava em sistemas operacionais da Apple/MAC. Ao questionar o que deveria fazer, a resposta da atendente foi: "Compre um novo computador." Eu diria que há ao menos dois equívocos imperdoáveis. O primeiro é de o governo federal, pela Receita Federal, obrigar os empresários, pequenos (como é o meu caso), médios ou grandes a realizar a certificação digital sem habilitá-la para todos os sistemas operacionais disponíveis e amplamente utilizados no mercado. O segundo equívoco é a sugestão oferecida a mim de comprar um outro computador! Incrível! Como o governo espera que eu trabalhe corretamente e, ao mesmo tempo, atenda à determinação e à obrigatoriedade da verificação digital feita pela Receita Federal?
MARCIA ABUJAMRA / SÃO PAULO
A Receita Federal não respondeu.
A leitora revela: O problema não foi solucionado nem recebi resposta alguma. Ou melhor, recebi uma resposta da Ouvidoria do Ministério da Fazenda, em 11/11, que dizia: "Acusamos o recebimento de sua mensagem. A qualquer momento é possível complementar/alterar os dados pessoais registrados, como também consultar a mensagem acessando o endereço eletrônico." Ao acessá-lo, só consta minha reclamação, nada mais.
NOTA FISCAL PAULISTA
Caso de polícia
No dia 30/10 tentei acessar meu cadastro no programa da Nota Fiscal Paulista no site da Secretaria da Fazenda do Estado, sem sucesso por causa da senha. O site pediu para comparecer a uma unidade. No dia 3/11 fui ao Poupatempo de Osasco e cadastrei a senha. Mas ao entrar no site vi que alguém que se dizia ser representante de uma entidade carente, com CNPJ falso, solicitou todos os meus créditos, de R$ 525,74, sem meu consentimento. Tenho toda a documentação para comprovar o fato. No mesmo dia encaminhei uma reclamação à Ouvidoria da Secretaria, e aguardo até hoje um retorno. O que me surpreendeu ainda mais foi a atendente dizer que eu não era a primeira pessoa a reclamar dessa situação. Como fica a confiabilidade das informações da Secretaria?
SCHEILA APARECIDA DOS
SANTOS E SILVA / SÃO PAULO
A Secretaria da Fazenda não respondeu.
A leitora lamenta: Tive de fazer um B.O., que foi encaminhado ao Posto Fiscal de Barueri, juntamente com minha reclamação. Mas até agora o problema não foi solucionado.
ALERTA DE CIDADÃO
Obra abandonada
Moro no Jardim Panorama, zona leste, há 30 anos. Outros moradores e eu estamos insatisfeitos com a Prefeitura por causa da demora para a canalização do Córrego Águas Vermelhas. Há semanas a obra está aparentemente paralisada.
JEFFERSON DA SILVA / SÃO PAULO
A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras não respondeu.
O leitor informa: O problema não foi solucionado e, pior, a empreiteira desmontou os maquinários e os funcionários já foram embora. Dessa maneira, a obra foi concluída somente na Rua Altamisa, enquanto nas demais ruas o mau cheiro continua, com ratos invadindo as casas, entre outros inconvenientes. No site de relacionamento da vereadora Edir Sales (http://www.edirsales.com.br/), inclusive, há um comentário informando que a obra de canalização do Córrego Águas Vermelhas está em andamento, mas ela está abandonada!
LUZES DE NATAL
Danos ao meio ambiente
Gostaria de alertar a Prefeitura de São Paulo e o público sobre o problema causado pela iluminação de Natal no Parque Trianon, na Av. Paulista. Fui informado de que as luzes ficam ligadas durante toda a noite e permanecerão até o dia 6/1. Como antropólogo, biólogo e professor, acredito que essa luz constante (apesar de bela) causa danos ao ambiente, especialmente aos animais que habitam o Parque Trianon, pequeno pedaço da Mata Atlântica na cidade. A Prefeitura estudou o impacto ambiental dessa iluminação? No site da Prefeitura há a descrição de várias espécies que habitam o local, mas parece que não estão sendo protegidas.
EUGENE HARRIS / NOVA YORK
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