06 de novembro de 2010 | 00h00
Promessas não cumpridas
Em 10/1 a coluna publicou minha carta, em que eu questionava a lentidão da Linha 7-Rubi da CPTM. Dez meses depois os problemas continuam. A empresa respondeu que havia recebido investimentos, os quais permitiriam a redução dos intervalos de trem da Linha 7, que, em 2010, chegariam a 4 minutos. Mas, hoje, os trens ainda estão partindo atrasados da Estação Francisco Morato e em velocidade muito lenta. Na resposta, a CPTM disse que foram adquiridos modernos sistemas de sinalização e suprimento elétrico.
Porém, atualmente, o sistema de sinalização e alimentação de energia na Estação Jaraguá está causando atrasos. Já estamos no final 2010 e o moderno sistema de sinalização e o suprimento elétrico ainda não foram instalados. Se há 10 meses estão construindo uma plataforma provisória na Estação Francisco Morato, imagina quanto tempo demorará a construção da estação nova! A CPTM sempre responde que houve uma falha no sistema de alimentação elétrica dos trens. Coincidência ou incompetência?
WAGNER SILVA / SÃO PAULO
A CPTM informa que, por meio do programa Expansão São Paulo, está investindo na modernização de suas linhas com a aquisição de novos trens, a instalação de um novo sistema de sinalização que permitirá a redução do intervalo entre as composições, a reforma e a construção de novas estações e a recapacitação do sistema de energia. Sobre a Linha 7- Rubi, esclarece que está reconstruindo as Estações de Franco da Rocha, Francisco Morato e construindo a Estação Vila Aurora. Acrescenta que a linha receberá 20 novos trens e 3 deles já estão em circulação. Diz que será instalado um novo sistema de sinalização para permitir a redução dos intervalos das composições.
EXTRAVIO E REEMBOLSO
Ainda sem acordo
Em 13/8 minha bagagem foi extraviada no voo Salvador-São Paulo da TAM. Registrei o problema no Aeroporto de Guarulhos e o funcionário dessa empresa me orientou a preencher um documento chamado Relatório de Irregularidade de Bagagem (RIB) e disse que a minha reclamação seria analisada e meu problema, resolvido - o que não ocorreu. Tentei solucionar a questão entrando em contato por telefone e e-mail. A companhia aérea sempre me respondeu com evasivas como "fique tranquilo", "tudo será resolvido" ou "estamos acompanhando o seu caso e em breve daremos uma resposta". Não acharam a minha bagagem e admitiram o extravio. Agora, peço o ressarcimento, porém nada foi feito até hoje.
MARIO EDUARDO PULGA / SÃO PAULO
A TAM responde que entrou em contato por e-mail com o cliente para esclarecer que, após intensas buscas, a bagagem dele não foi localizada. Disse ainda que, em 6/10, enviou uma nova proposta de indenização, já que a primeira não foi aceita pelo cliente.
O leitor comenta: A TAM ofereceu uma passagem de ida e volta para algum país da América Latina, com restrições de período, e depois ofereceu um valor irrisório de R$ 870. Não aceitei, pois perdi algo em torno de R$ 5.200. O processo de tentativa de entendimento com a TAM se esgotou. Se é preciso declarar o que levamos em nossas malas no check-in, a empresa deveria avisar de forma clara e ostensiva.
INSS
Corte de benefício
Minha amiga Maria Roseane de Araújo Dantas sofre de lúpus há 6 anos e está com problemas com o INSS. Ela foi afastada do trabalho e recebia o benefício de auxílio-doença até dois anos atrás, quando o INSS o suspendeu. Para piorar, ela não consegue voltar para o emprego, porque os médicos do trabalho não a liberam e a empresa não aceita que ela volte a trabalhar doente. Ela toma muitos medicamentos e isso agrava o seu estado emocional e físico. Hoje luta ainda contra outras enfermidades causadas pelo lúpus, como glaucoma e vários problemas nas articulações.
VALDETE SOUZA / SÃO PAULO
O INSS não respondeu.
A sra. Maria Roseane disse que contratou um advogado para tentar resolver o problema.
PLANOS DE SAÚDE
Indignação
Na Coluna Seus Direitos (publicada aos domingos e segundas-feiras) tenho visto muitas reclamações sobre o péssimo atendimento dos planos de saúde, além dos aumentos abusivos. Na última carta, quando indagada, a seguradora alegou que, como houve alta sinistralidade de um dos segurados, o plano (coletivo) sofreu aumento. O ideal então é que o segurado pague o plano em dia e nunca o utilize?
ANGELO TONELLI / SÃO PAULO
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