
10 de junho de 2010 | 00h00
Adiar ontem a votação do projeto do mobiliário urbano fez parte de uma estratégia de vereadores para pressionar o Executivo a negociar esses cargos. Na terça-feira pela manhã, após a confirmação oficial da saída de Moraes, vereadores começaram a sondar assessores sobre a recomposição dos setores.
Os parlamentares reclamam que não são permitidas indicações políticas nos cargos de diretoria de trânsito e no Serviço Funerário desde a eleição de José Serra (PSDB) como prefeito. "Nós que conhecemos as demandas da população não somos chamados a contribuir", reclamou ontem um vereador.
Moraes despertou a ira de vereadores ao proibir qualquer engenheiro de tráfego da CET de atender aos pedidos da Câmara e dos subprefeitos sem a sua autorização por escrito. Lideranças do Legislativo ligadas ao setor de transportes, como Adilson Amadeu (PTB), Antonio Goulart (PMDB) e Milton Leite (DEM), não estavam satisfeitos com o supersecretário. O desgaste de Moraes teve papel decisivo dos vereadores do Centrão, que reclamavam dele ao prefeito Kassab.
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