No início, a produção de cinema era de publicidade e de documentários, registros de cenas que aconteciam diante da câmera sem interferência de arte de contar histórias. A percepção do uso do corte no tempo para permitir o salto cronológico da narrativa em imagens e som só viria a aparecer anos depois. Numa de suas observações sobre a novidade cinematográfica, por exemplo, Ruy Barbosa escreveu crônica, aí pelos anos 20, dizendo que a maravilha daquela novidade era a qualidade de registrar fatos sem a direção que ele, Ruy, observava no teatro.
, O Estado de S.Paulo
27 de junho de 2010 | 00h00
Mas as coisas mudaram rápido. E o que era registro virou arte. Ainda bem!