20 de dezembro de 2010 | 00h00
Dois promotores - do Meio Ambiente, Marcelo Pedroso Goulart, e da Habitação e Urbanismo, Antônio Alberto Machado - têm acordo judicial com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) e avisam que a pista atual, de 2.100 metros, não será ampliada. Apenas 1.800 metros são usados - em 300, há obstáculos. Eles defendem a construção de um aeroporto mais moderno.
Já a prefeita Dárcy Vera (DEM)quer a readequação: "Não abrir logo o espaço para transportar cargas significaria perder mercado. Não ficarei com essa responsabilidade." Desde 2002, a empresa Tead ganhou concessão estadual para construir um terminal alfandegário no Leite Lopes. Essa construção poderia ocorrer até o fim de 2011, acredita a prefeita. Segundo ela, 482 empresas da região exportam e 50 movimentam US$ 500 milhões/ano.
Os promotores lembram que existe um levantamento de quatro possíveis áreas para um novo aeroporto: duas em Ribeirão, uma em Sertãozinho e outra em Jardinópolis. E afirmam que acordo judicial de 2008 veda a ampliação do atual. "Se interesses econômicos e particulares não estivessem sobre o público, um novo aeroporto já estaria pronto e funcionando em local adequado, recebendo todos os tipos de aviões", diz Goulart.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.