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''Rezando'' para a água não subir

Por Paulo Saldaña
Atualização:

As comportas da casa da aposentada Ana Martosa, de 78 anos, não foram capazes de segurar a água que transbordou do Córrego Aricanduva e alagou ruas no entorno da Avenida Itaquera, na zona leste. Em cinco minutos, a garagem encheu quase até o teto, mas não avançou à sala da casa, que fica no segundo andar. "Fiquei rezando para não subir mais", diz ela, que mora há 15 anos na Rua Iemanjá.A água só baixou no fim da tarde e os reflexos no trânsito permaneceram. A diretora de creche Elisabete Aparecida Ignacio, de 53 anos, demorou cinco horas para ir de carro de Guaianases até o Jardim Anália Franco. "Tentei mais de quatro caminhos, gastei um monte de combustível e só cheguei em casa às 21 horas."

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