31 de outubro de 2013 | 02h08
A demora para que o encontro se concretizasse é ligada ao crescente estranhamento entre PT e PMDB no Estado, após o anúncio da decisão petista de desembarcar do governo do peemedebista Sérgio Cabral Filho para lançar o petista Lindbergh Farias à sua sucessão.
"Fui convidado pelo ministro (José) Eduardo Cardozo (Justiça) para o encontro e vou aguardar o que ele tem a nos dizer para, então, me pronunciar", disse, em nota, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
Em meio à animosidade entre PT e PMDB no Rio, circula entre peemedebistas a hipótese de que a demora do governo federal para agir no caso das manifestações teria o objetivo, por parte dos petistas, de desgastar o partido que será enfrentado na eleição de 2014. Só a Avenida Rio Branco, no centro, foi fechada 32 vezes desde junho.
Disputas à parte, a intenção do Rio é deixar à disposição da Polícia Federal relatórios de inteligência sobre os manifestantes. Os estudos, porém, avançaram pouco na produção de provas em juízo contra os acusados.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.