
04 de abril de 2010 | 00h00
"Café da manhã e almoço finos, licorzinho com os amigos depois do jantar, eventos diferentes todo dia. Consigo unir o descanso e a diversão necessários para aproveitar esse momento da vida", resume o médico aposentado Nelson Daher, de 90 anos, morador desde 2004 do Residencial Santa Catarina, a 10 minutos da Avenida Paulista.
Para viver em um dos 113 apartamentos do condomínio, o morador tem de desembolsar, no mínimo, R$ 8.700 no pacote mais barato. "Hoje, vou ao teatro mais do que nunca. Vivo cheio de amigos e em ótimos cuidados médicos", conta Daher, em uma tarde de quarta-feira, após uma sessão de cinema.
"É uma fase completamente diferente da vida. Sinto que ainda tenho muito o que aprender", diz Nardina Belfiore, de 84 anos, há um ano e meio vivendo no Santa Catarina. Para não sentir falta de casa, decorou o apartamento no condomínio com os móveis da casa da família em Itu, no interior. "Sinto-me uma pessoa jovem. Pratico ioga, saio com as outras meninas, leio muito. Também recebo minha família para almoços de domingo."
Atualmente, o Santa Catarina tem 80% dos apartamentos ocupados - taxa semelhante à de outros condomínios para a terceira idade, como o Lar Recanto Feliz (com lago e igreja), no Butantã, e o Lar Sant"Ana, no Alto de Pinheiros, ambos na zona oeste, usado como clube, com diária na faixa dos R$ 70.
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