23 de agosto de 2011 | 00h00
Os números do ano passado mostram uma pequena queda em relação a 2009, quando houve 19.657 atendimentos. Mas não necessariamente indicam melhora. "Houve, nos últimos anos, crescimento e aprimoramento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Então, os bombeiros não são mais os únicos a fazer esse primeiro atendimento. Os números dos bombeiros diminuíram por esta razão, não porque houve melhora", conta a médica fisiatra do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC, Júlia Greve.
Os dados foram usados pela equipe para criar propostas que possam reduzir o número de acidentes com mortes. A principal delas seria o aumento no rigor para tirar habilitação de moto. Outro objetivo é exigir cursos específicos. "É preciso levar o motociclista normal a cursos como os que agora os motofretistas precisam fazer", diz a médica.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.