
19 de janeiro de 2014 | 02h09
No caso do Projeto Águas da Bocaina, as RPPNs vão permitir uma interligação com outras áreas protegidas, como a Estação Ecológica do Bananal, o Parque Estadual de Cunhambebe e o Parque Nacional da Serra da Bocaina. O efeito mais imediato é sentido pela estação, à qual o projeto é contíguo. As RPPNs ampliam sua área de cobertura vegetal em 60%, afirma José Roberto Alves Suarez, técnico de pesquisa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que atua há mais de dez anos na região.
Essa ampliação vai ser importante para reforçar a rica diversidade de espécies que tem na estação, um ecossistema único por causa de sua altitude, de 1,2 mil a 1,9 mil metros. Inventário feito recentemente mostra que a estação tem 27 espécies de peixes (duas ameaçadas de extinção), 236 de aves, 147 de anfíbios e répteis e cerca de 120 de mamíferos. O levantamento mostra quatro novas espécies, uma delas um "sapinho de barriga vermelha" que era considerado extinto desde a década de 1930. / G.G.
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