
28 de setembro de 2011 | 14h23
SÃO PAULO - Representantes do Shopping Center Norte e da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) estão reunidos na tarde desta quarta-feira, 28, no Ministério Público Estadual para tentar firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que o empreendimento cumpra as exigências estabelecidas pelo órgão estatal para exalar o gás metano do subsolo
Caso o centro comercial não siga as recomendações propostas pelo MP, a promotora do Meio Ambiente, Cláudia Fedeli poderá entrar com uma ação civil pública contra o shopping. A reunião deverá ser concluída no final desta tarde.
Na terça-feira, , a Prefeitura emitiu um auto de interdição ao shopping Center Norte, seu complexo de estacionamentos, o hipermercado Carrefour e o Lar Center, que ficam em região contaminada por gás metano na zona norte de São Paulo. Os estabelecimentos têm 72 hora para fechar, pois, segundo a Prefeitura, há risco de explosão. Além de ter que suspender suas atividades, o estabelecimento foi multado em R$ 2 milhões por descumprimento do Artigo 62 da Lei de Crimes Ambientais.
Representantes da Cetesb afirmaram nesta quarta-feira pela manhã, na Câmara Municipal, que o órgão não vai emitir parecer pela abertura do Center Norte até sexta-feira. Para reverter o auto de interdição emitido pela Prefeitura e que precisa ser cumprido até sexta-feira de manhã, o shopping teria de enviar à Secretaria Municipal do Verde um documento da Cetesb mostrando que nove drenos para exalar o gás metano do subsolo já estão funcionando. "Isso vai ser impossível Até hoje só tem um dreno funcionando e nós ainda considerados que nove serão insuficientes", afirma Rodrigo Cunha, gerente de áreas contaminadas da companhia.
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