
02 de abril de 2008 | 16h43
A Fundação Renascer e o bispo José Antonio Bruno, também deputado estadual, podem ser obrigados a devolver, com juros e correção, os R$ 1.923.173,95 recebidos do governo federal em 2003 e 2004 para implementar programas de alfabetização de adultos e crianças. O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) entrou com uma ação de improbidade administrativa, afirmando que não foi comprovada a utilização correta dos recursos. A Igreja Renascer afirmou que não irá se pronunciar sobre a ação enquanto não for notificada oficialmente pela justiça. O MPF também pretende conseguir bloquear os bens do deputado e da fundação e tirar o mandato de Bruno quando a ação for julgada. Investigações do Ministério público concluíram que a fundação, na época presidida por Bruno, não prestou contas adequadamente sobre os gastos dos recursos recebidos do governo. A Fundação Renascer deveria ter alfabetizado 23 mil pessoas. Segundo o MPF, a prestação de contas feita ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pela fundação apresenta irregularidades como falta de notas fiscais e de informações básicas sobre os alfabetizados (como CPF e RG, que permitiriam a verificação dos serviços prestados).
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